A etapa iniciara-se há minutos, o percurso era plano em estrada pouco frequentada, a boa disposição imperava a julgar pelas brejeirices que a (quase) todos contagiava. Ele era o bastão de peregrino do Zé Manel, aqui convenientemente chamado de pau que tinha a ponta escura, o Xquim que usava o pau para não lhe inchar as mãos, a Paula que era muito criativa, ou seja que era boa para a criação (aí estão os gémeos que o comprovam)…
A brejeirice foi quebrada pela Benvinda quando chamou a
atenção para o cemitério, para o aspecto bem arranjado dos canteiros onde
despontavam lindas rosas, gerberas, gladíolos, cravos, tulipas, e também para a
alvura das suas paredes, muito bem caiadas e limpas.
Zé Manel fez jus à sua fama no que toca a tiradas humorísticas
e em tom de voz a atirar para o cavernoso, desmanchou:
- Não te deixes enganar, rapariga, porque do lado de dentro
dessas paredes tão branquinhas…é só podridão!
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