2ª ETAPA: BRUMA - SIGUEIROS
10/06/2016
Distância:
25,6 km
Tempo
total: 07:02 horas
Tempo
em movimento: 05:32 horas
Tempo
parado: 01:30 horas
Velocidade
média: 4,6 km/h
Altitude
mínima: 241 metro
Altitude
máxima: 422 metros
Track aqui
Caminhantes: Anselmo Cunha, Conceição Branco, Elsa Branco, Fernando Micaelo, Jaime Matos, Joaquim Branco, Paula Marques, Raul Maia e Teresa Martins.
Dia de
Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A nossa pequena comunidade
de 9 portugueses celebra o dia por estas terras galegas.
Saída de
Bruma às 07:15, meteorologia favorável: nublado, fresco q.b., visibilidade e
luz excelentes. Tirada com longos trajectos em ambiente rural, quase sem casas
a estragar a vista, tornando a etapa mais interessante e agradável do que a
primeira. Dois destaques: o primeiro vai para os túneis de frondosos loureiros
que abundam, em que apetece caminhar devagar, para sentir os odores e o fresco,
apreciar os verdes sombreados e escutar a polifonia dos chilreados; o segundo
pormenor a merecer destaque é a longuíssima recta ondulada de vários
quilómetros que leva o peregrino quase à entrada de Sigueiros.
Em Sigueiros
não existem albergues da rede pública, o que permite marcação prévia nos privados
disponíveis. Por nós, Xaime escolhera o Fogar da Chisca, uma unidade simpática
e acolhedora, com condições aceitáveis para quem não é muito exigente, e,
sabemo-lo, não podem existir peregrinos de Santiago exigentes. Mesmo quando os
colchões particularmente ruidosos, como neste albergue, competiam com os roncos
dos do costume.
Recebeu-nos
Doña Josefina, mulher alegre e despachada: “todos me chaman por CHUS, que te
parece, cariño?” Haviamos de constatar que todos os peregrinos tinham direito a
ser tratados por “cariño”. Fogar significa casa/lar, e Chisca era o nome da sua
cadela que ela amava como uma filha e que morreu com 21 anos. Não conseguiu
evitar as lágrimas a contar-nos a sua história. Depois de recomposta e de muita
conversa, CHUS havia de se sair com esta: “o falar no tem cancelas”. Pois não.
Lanche
ajantarado no Méson de Tambre, um restaurante propriedade de um português para
aqui veio fixar-se há 20 anos.
Amanhã, iremos dar um calduço ao Santiago.
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