Animados pela experiência de 2015, nova aventura no caminho
de Fátima, por MAUS CAMINHOS, em 5 etapas:
ETAPA 1
28/04: Castelo Branco – Foz do Cobrão
ETAPA 2
29/04: Foz do Cobrão – Proença-a-Nova
ETAPA 3
30/04: Proença-a-Nova – Vila de Rei
ETAPA 4
01/05: Vila de Rei – Tomar
ETAPA 5
02/05: Tomar Fátima.
Caminhantes: Carlos Filipe, Carlos Matos, João Salvado, Joaquim Branco, José
Luís (ao 2º dia), Anselmo Cunha (ao 3º dia).
Nas etapas I e II foi percorrida a zona setentrional do Campo
Albicastrense a caminho das serranias do Pinhal, entre muitos pinheiros e cada
vez mais eucaliptos. À passagem pela estação das Sarnadas, o José Luís
Rodrigues surpreendeu com uma pratada de favas, unanimemente avaliada como
excelente, ou, segundo os mais modernistas, actualizados e sofisticados,
gourmet. Pernoita na antiga escola da Foz do Cobrão que a Câmara Municipal de
Vila Velha de Ródão adaptou a alojamentos. O estado das instalações e
equipamentos reclamam evidentes cuidados de manutenção.
As etapas II e III ofereceram-se molhadas, aumentando o nível
de dificuldade, contando com a orografia muito enrugada entre a Foz do Cobrão e
Proença-a-Nova, onde se pernoitou, e depois até Vila de Rei, via Cardigos.
O dia IV apresentou-se azul. Descanso mais prolongado na cascata
do Escalvadouro, antes da descida serpenteante até à estrada que conduz à ponte
sobre o Zêzere e depois sempre a subir até Ferreira do Zêzere.
O caminho que nos levou a Tomar contém troços fabulosos,
sobretudo os últimos 5 quilómetros, em vereda estreita quase tapada por
vegetação próximo do “virgem”, ao longo do Nabão nos derradeiros 2, de tal modo
que a cidade templária nos surge quase sem avisar.
Pernoita no Hostel de Tomar, em pleno centro histórico, na
antiga rua da Corredoura, condições aceitáveis.
A última etapa correu em dia de Nossa Senhora de Mércoles,
feriado municipal na nossa cidade albicastrense. Passagem pelo fabuloso
aqueduto dos Pegões rumo a Fungalvaz. A partir daqui inicia o longo, estreito e
sinuoso troço, seguramente o mais cansativo, inquestionavelmente, o modelo de
MAU caminho que procurávamos.
Informação importante: de Fungalvaz a Fátima (3 horas) não se
encontra café algum, fonte nenhuma. Opção acertada revelou-se a nossa de
almoçar no “Barril” em Fungalvaz, honesto no preço e na qualidade.
A grande alameda do Santuário de Fátima estava pouco
preenchida, como que a preparar-se para a enchente da visita papal que se
aproximava.
Cumpridos os rituais habituais, regresso tranquilo a casa com
a satisfação de mais um objectivo alcançado, ainda que por MAUS CAMINHOS.
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