CAMINHO INTERIOR PORTUGUÊS: Peso da Régua – Santiago
O plano inicial
era cumprir o Caminho Interior Português, a partir do Peso da Régua, em 3
jornadas, a primeira em 2019, segunda em 2020, e terminar no Obradoiro no
JACOBEO 2021. O “cóbide” boicotou-nos 2020, obrigando a adiamento para 2021.
Dois anos depois disto, eis-nos de volta ao caminho para a jornada 2 de 3 no Caminho Interior Português.
2021 - 2/3: Chaves - Ourense
Etapa 1 -08/06/2021
Chaves - Verín
Etapa 2 -09/06/2021
Verín - Laza
Etapa 3 -10/06/2021
Laza - Vilar de
Barrio
Etapa 4 -11/06/2021
Vilar de Barrio
- Xunqueira de Ambía
Etapa 5 -12/06/2021
Xunqueira de
Ambía - Ourense
Aníbal, Anselmo
Cunha, Elsa Maia, Fernando Micaelo, Gena Cabaço, Jaime Matos, Joaquim Branco,
Manuela Gomes, Nulita Lourenço, Paula Marques, Raul Maia, São Pires.
A primeira atenuante apareceu-nos logo em Outeiro Seco, onde a D. Alice, simpática velhota montada numas socas tamanho 44 em pés 36, nos esperava com as chaves da Igreja de S. Miguel.
A segunda atenuante veio meia hora à frente quando fomos interceptados pela jornalista da Rádio Renascença, Olímpia. Eis aqui a peça escrita publicada no site:
https://rr.sapo.pt/especial/religiao/2021/06/09/peregrinos-de-volta-ao-caminho-de-santiago/241929/
Foi preciso caminharmos 12 km para encontrarmos um estabelecimento comercial com bebidas frescas, em Vilarelho da Raia. Depois, só em Verín. Valeu o “pulpo galego” que nos foi servido simpaticamente por uma portuguesa da Madeira que para ali foi parar e se deixou ficar por amor.
Nas cercanias
de Verín, surge imponente e majestoso o castelo de Monterrey. Vale a pena a subida para
mirar as pedras antigas e a paisagem.
As etapas
seguintes foram bem mais satisfatórias, nos trajectos, nas paisagens, no
espírito (do Caminho).
Na próxima, havemos de chegar a Compostela, e entrar pela Porta Santa no Ano Xacobeo de 2022 (especialmente concedido por Sua Santidade o Papa Francisco), e havemos de dar um abraço a Santiago, e comer uns pinchos, e uns pimientos padrón, e uns chupitos de hierbas e tudo o que tivermos direito, e havemos de nos divertir e sentir-nos sortudos por podermos fortalecer a amizade, em paz, em segurança, em liberdade. Porque, como disse convictamente um peregrino, é o caminho que nos faz. Não há um motivo para caminhar a Santiago. Há todos os motivos.