segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

INSTANTÂNEOS - III


Ruta del Emperador Carlos V em Jarandilla de la Vera
Partimos às 5 e meia mesmo. A viagem teria decorrido sem histórias se não tivéssemos perdido o xquim e restante tripulação, já nas horas deles (deles, dos nuestros hermanos). Felizmente foi apenas um atraso para compor as minis na geleira, por terem dado uma cambalhota nalguma curva mais apertada. Claro que a tripulação aproveitou logo a paragem para regar as estevas (planta com outros aproveitamentos por ali, como iremos ver mais à frente).
E o xquim, apesar dalguns já o darem por perto de Madrid, mais uma vez provou que com ou sem gps não é homem para se desorientar, muito.
Chegados a Jarandilla de la Vera, fomos recebidos com um frio para secar fumeiros e curar presuntos instantaneamente, excepto os Lourenço claro está. Era tanto o frio, que alguém mais distraído poderia pensar estar nalguma região montanhosa afegã, tantas eram as burkas e turbantes que os caminhantes exibiam.


Mas o caminho aquece, e num instante já se suspirava por uma fresca cerveja ou caña como por aquelas terras se pronuncia. Não foi preciso esperar muito, e no mercado de rua de Aldeianueva, um hermano vendia cerveza artesanal de xara. Após um pequeno inquérito e algumas degustações, ficámos a saber que o sabor era da flor da esteva e prontamente a Gena suspirou: “e eu lá com 6 hectares de esteva sem saber o que lhe fazer…”
Agora já sabe.     



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